Localizado em pleno Oceano Atlântico, o arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas e é um dos maiores santuários de baleias do mundo. Podem-se avistar mais de 24 diferentes tipos de cetáceos e em certas comunidades é possível entrar na água e nadar com os golfinhos comuns e roazes.
A observação de cetáceos decorre durante todas as estações do ano devido ao grande número de espécies existente no arquipélago. Faz parte das rotas de migração de algumas baleias e no verão é frequente a presença de golfinhos pintados, cachalotes, baleias sardinheira e de barba, e no final do inverno há uma maior facilidade em avistar-se a baleia azul.
No passado a pesca à baleia foi uma atividade importante em muitas das ilhas, no entanto esta atividade baleeira foi convertida numa atividade turística muito apreciada que proporciona assim a existência de vários locais por todo o arquipélago que servem de base para quem queira observar estes fantásticos mamíferos.
Na Ilha de S. Miguel, em Ponta Delgada e Vila Franca do Campo, existem diversos operadores especializados na observação de cetáceos. As embarcações são para grupos de 80 pessoas e proporcionam comodidade e segurança no decorrer da atividade. Durante os meses de primavera, no canal entre as ilhas de S. Miguel e Santa Maria, é frequente o avistamento da baleia azul que é simplesmente o maior animal à face da terra com cerca de 30 metros de comprimento e com um peso de até 150 toneladas.
Na ilha Terceira, em Angra do Heroísmo e na Praia da Vitória, a oferta para observação de cetáceos é variada destacando-se a disponibilização de unidades turísticas que conjugam o alojamento com as atividades de mar. Das múltiplas espécies cujas rotas de migração incluem a ilha Terceira, são de salientar as imponentes baleias azuis que passam na primavera e no outono entre a Terceira e S. Jorge.
Na cidade da Horta, ilha do Faial, existe um dos principais e mais dinâmicos centros de observação e estudo de cetáceos do arquipélago. Os guias de alguns dos operadores de observação de cetáceos presentes na Horta são cientistas e técnicos ligados à Universidade dos Açores que ali tem os seus principais centros de estudo e investigação. Em parceria com outras universidades internacionais, existem aqui vários programas de estudo das populações, migrações e rotas dos grandes animais marinhos nas áreas da Oceanografia, Biologia Marinha e Pescas.
O Pico é a ilha dos Açores onde a tradição baleeira se encontra mais enraízada; com operadores na Madalena, nas Lajes e em Santo Amaro, esta ilha foi o último pólo a abandonar a prática da caça à baleia na década de 80. Podemos conhecer a sua história visitando os vários museus e centros etnográficos que apresentam as velhas artes tradicionais da atividade. Destacam-se o Museu dos Baleeiros, o Centro de Artes e Ciências do Mar – SIBIL e o Museu da Indústria Baleeira.
Para os que desejam participar nesta aventura, existe uma preparação em terra através de uma explicação aos visitantes sobre as várias espécies que poderão avistar, a forma como irá decorrer a viagem e os cuidados e precauções que devem ser tomados para não se interferir com a vida marinha. A bordo das embarcações é obrigatório o colete salva-vidas e em certas condições meteorológicas aconselha-se o uso de calças e casaco impermeável (normalmente providenciados pelos operadores).
No caso do mar não permitir que sejam efetuados os passeios de observação dos cetáceos, existem em terra vários museus e centros de interpretação, principalmente nas ilhas do Pico e do Faial, que valem a pena visitar. Outra hipótese é visitar as vigias da baleia espalhadas em pontos estratégicos das várias ilhas com panoramas surpreendentes, onde poderá dar uso a um grito antigo: “Baleia à vista!”.
Bom dia,
o meu nome é Patrícia pereira e trabalho para a agência de comunicação Hill & Knowlton.
Gostaria de pedir-lhe um contacto de email e/ ou telefónico para futuros contactos profissionais, uma vez que trabalhamos alguns clientes na área do turismo e poderão surgir oportunidades de realizarmos um trabalho conjunto de futuro.
Obrigada,
Patrícia